É uma doença na qual o tecido que cresce somente dentro do útero, por algumas razões, se implanta e se desenvolve em outros locais da pelve, como por exemplo, nos ovários, tubas, intestinos, bexiga, peritônio e, até mesmo, no próprio útero, dentro do músculo.
Estima-se que 10 a 14% das mulheres, em sua fase reprodutiva (19 a 44 anos), e 25 a 50% das mulheres inférteis estejam acometidas por esta doença.
A endometriose tem diversas classificações que procuram identificar a localização das lesões, o grau de comprometimento dos órgãos e a severidade da doença.
As queixas mais comuns são: a dor profunda e desconfortável na relação sexual, cólicas importantes e, muitas vezes, as queixas intestinais.
Para fazer o diagnóstico utilizamos as queixas da paciente, exame físico, e alguns exames complementares como Ultrassonografia Transvaginal com preparo intestinal e Ressonância Magnética da Pelve.
O tratamento depende do grau, localização e extensão da doença.
A endometriose afeta a qualidade de vida da paciente. Tem um grande impacto na Saúde Reprodutiva e precisa ser diagnosticada o quanto antes para que o tratamento seja realizado de forma eficaz. Não há cura, mas com os tratamentos é possível controlar seu desfecho. Necessita de diagnóstico e tratamento precoces, principalmente se o objetivo é engravidar. Em muitos casos, o congelamento social de óvulos é primordial.
