QUAIS OS TRATAMENTOS DISPONÍVEIS?
Dividimos as opções de tratamento em baixa e alta complexidades. A opção por cada uma delas passará por várias questões. Para mulheres com mais de 35 anos ou tempo de infertilidade superior a 2 anos, os tratamentos de alta complexidade são mais custo-efetivos, ou seja, a Fertilização in vitro acaba sendo mais eficiente nestes casos.
Baixa complexidade
1)Relação sexual programada (RSP): consiste em acompanhar o ciclo menstrual da mulher, natural ou com indutores da ovulação (aumentam as chances de gestação), e orientar o casal a ter relação no período mais fértil do mês. A precisão em relação ao momento da ovulação pode ser aumentada pelo uso de um medicamento chamado hCG.
2) Inseminação intrauterina (IIU): semelhante à relação sexual programada, porém no período fértil colhe-se uma amostra de sêmen que será preparada no laboratório e injetada dentro do útero pelo colo do útero, no período mais fértil do ciclo.
Alta complexidade (Fertilização in vitro)
Na fertilização in vitro (FIV) colocamos os embriões já formados dentro do útero. Dessa forma, temos muito mais controle sobre as etapas do processo reprodutivo que possam eventualmente estar falhando nos casais com infertilidade sem causa aparente.
Para a formação dos embriões, precisamos realizar um estímulo controlado da ovulação e coletar os óvulos por punção transvaginal sob anestesia durante o período fértil. No laboratório, esses óvulos serão fertilizados (ICSI) e cultivados até se transformarem em embriões. Os embriões com maior potencial de gravidez são chamados de blastocistos.
Durante esse cultivo no laboratório, é possível avaliar a qualidade do embrião e sua carga genética (PGD/PGS – análise genética pré-implantacional), se assim for o desejo do casal, ou se houver indicação médica, com o intuito de reduzir os riscos de doença genética.